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Vigilantes alertam para risco de demissão em massa na Saneago

Profissionais foram recebidos pelo conselheiro Tejota para conversar sobre processo licitatório

19/12/2017 BRUNO EDUARDO BALDUINO DE SOUZA

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O conselheiro Sebastião Tejota se encontrou hoje (19/dez) com representantes do Sindicato dos Empregados em Empresas de Segurança e Vigilância do Estado Goiás (Seesvig) e do Sindicato dos Vigilantes e Seguranças de Goiânia (Sindvig). O encontro foi motivado por medida cautelar adotada pelo conselheiro no final de novembro, determinando a suspensão de procedimento licitatório que prevê a reformulação da vigilância na Sanego.

A decisão foi concedida após o Seesvig denunciar que o edital divulgado pela empresa de saneamento acarretará na demissão imediata de 376 vigilantes. Dentre outras irregularidades técnicas apontadas no processo, o denunciante também alega que o edital coíbe o direito de greve e não prevê instalações adequadas para os profissionais remanescentes.

Na visita, os representantes dos sindicatos reforçaram os argumentos para que seja mantida a suspensão do processo licitatório e apresentaram novos motivos. Tomé da Conceição, presidente do Seesvig, comentou que a proposta visa substituir profissionais por sistemas de monitoramento por câmeras, o que, além de causar a demissão de centenas de vigilantes, não surtirá o efeito prometido, haja vista que a vigilância eletrônica não é capaz de inibir a atuação de criminosos, servindo apenas para apuração posterior.

Tomé acrescenta que a ausência ou redução do patrulhamento ostensivo pode gerar grandes riscos para toda a população, uma vez que os reservatórios desprotegidos podem se tornar alvos fáceis de criminosos com intenção de intoxicar a água que abastece o Estado. Além de Tomé da Conceição, estiveram presentes Sebastião Moreira da Silva, Gervásio Pereira da Costa e Moisés Moreira Sobrinho, presidente e diretores do Sindvig, respectivamente.